sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

a destruição do mundo

Tudo isto porque existe o ser humano
mas não a humanidade

quinta-feira, 14 de maio de 2009

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O triste não é
nem a realidade em si
Mas a falta de consciência
dos homens sobe ela
Quando não há mais a vontade de mudar
em prol de lucros fáceis
que se possa conseguir
Estamos diante da degeneração das coisas
Da massa, dos homens
Não há tristeza maior que o vazio
da esperança humana
***
Pensa que vive
na falsidade generalizada
Onde só ele se salva
Quando ele
Igualmente como todos
É vítima como qualquer um
de pilhérias e comentários alheios
em que não se salva ninguém

sábado, 2 de maio de 2009

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A despeito
sobre a decepção
com as pessoas
aprendi
que a simpatia
de alguns
tem muito a ver
com a "dureza"
de muitos

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

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Não deixe que saibam
O quanto dependes do seu emprego
Não deixe que nem mesmo você saiba disso!
Quando nos reconhecemos medrosos
Receiosos com a perda
Nos tornamos presa fácil
De nossos algozes
Quando ficamos expostos demais
Por conta de nossa própria insegurança
Até de nós mesmo somos
Presas fáceis
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Já pelo tom da voz
Já pela postura do indivíduo
Peão ou chefe
Não há muito o que se esperar
Dessa espécie
Já se sabe
De bate-pronto
Das coisas do que são capazes
Pelo tom da voz
Pela postura do sujeito
Seja lá o que vier primeiro!
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Se morreres
No incondicional cumprimento do dever
Em nome de um progresso
Que não te inclui
Pensando que terás algum reconhecimento
Ou condecoração
De seus “superiores”
Saibas tu, pessoa boa
Que eles jamais se importaram contigo
Que são absolutamente capazes
Tranqüilos com a sua consciência
De lhe prestar nenhuma homenagem
Quiçá lembrar de ti
Passarão sem pestanejar
Por cima do teu cadáver
(afoitos apenas com quem porão no seu lugar)
Porque o trabalho não pode parar
Porque os lucros não podem cessar
Porque somos para eles
Tão somente um número qualquer
Nada mais