segunda-feira, 3 de novembro de 2008

-----*-----
Ainda somos capazes
De abdicar
Todo o nosso tempo
Nossas horas
Nossos dias
A favor dos interesses do patrão
Em detrimento a nossa própria saúde
O patrão não quer saber
Em instância alguma
De nós
Dos nossos problemas
Nem da nossa família
Mas nós temos que lhe ser
Fiel, leal, útil, servil e disponível
Sem dizer do salário
Que na maioria das vezes
É mínimo e injusto
Muito raramente valerá à pena
A incondicional dedicação
Não ao trabalho, mas ao patrão
É preciso saber discernir
A responsabilidade do exagero

Nenhum comentário: