terça-feira, 28 de outubro de 2008

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As eleições estão bem próximas
Logo reaparecerão os políticos da hora
Para depois irem embora
Como se nunca tivessem existido
E vencido mais uma vez será o povo
Que não cuidou de novo
E mais uma vez
De querer saber
Quem é e quem foi quem
Nesses tempos futuros sem futuro algum
Como é duro ver o que nunca muda
Depois de tanta labuta
Por uma esperança falida, perdida, caída, substituída
Pela permanente ignorância
Política de todos

A política era para ser
A primeira grandeza de um país
No entanto
Ela só cuida de si e do seu próprio nariz
Sujo é fedorento
Empoeirados narizes
Infectados pelo pó da corrupção e do vício asqueroso
Dos que ao invés de representar
Quem os elegeram
Sumariamente sublimam o cívico compromisso
E só pensa na própria riqueza

Tinha razão o teórico quando disse
“Triste a nação que precisa de heróis!”

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