sexta-feira, 31 de outubro de 2008

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O trabalho
Que não ofício
Fadiga o homem porque o escraviza
O capitalismo é Senhor impiedoso
Nunca brinca em serviço
Exige de seus filhos
O sangue!
Não vê cara, não tem coração
Avança sobre seus súditos
Contra tudo
E tem nos seres humanos
Meras peças de reposição
Desgasta uma
(e desgasta mesmo)
Logo tem outra
Disposta a vender a sua alma
Pelo progresso pessoal
E se vendem a própria alma
O que não serão capazes de fazer
Com as demais!

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