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O povo mentalmente subnutrido
Empenha-se honroso à sua sobrevivência cotidiana
Honesto e trabalhador
Não perde um só dia de trabalho
Antes, preza por ele
Sabe relativamente que
“ruim com ele, pior sem ele”
E então, esforça-se no cumprimento do dever
Numa normalidade impressionante
Do que a vida não é mais que isso
Trabalhar, trabalhar, trabalhar
E descansar
Para voltar ao trabalho depois
Com algumas poucas horas de lazer e pronto
Aos arredores dali
A vida tem outras aspirações
O teatro, artes plásticas, o cinema, as exposições, museus, praias, jardins e passeios ao ar livre
Definitivamente não fazem parte de seu cotidiano
Nem de seus finais de semanas
Preferem não sair de casa
Não descobrir mais nada além do que tem ou pensam que tem
E acham ser o bastante
E assim
Não se importam mais com a sua própria evolução
Tornam-se ocos sem saber
Porque a sua alegria de estar vivo é maior que todas as ausências
Vivem a esmo
Divertem-se, mesmo assim, mais que todo mundo!
Não se aprofundam nas questões que possam representar a cerne de seus sofrimentos mais profundos
Produzem filhos, constituem famílias, vivem relativamente bem
Com o pouco que têm
Subestimam-se a vida inteira
Não sabem a força que possuem
Desta forma transformam-se
Em massa de manobra de governos corruptos
Indiferentes e incompetentes
Fazendo festa contra a sua própria miséria
Não acreditam que são capazes
De transformar o mundo!
Empenha-se honroso à sua sobrevivência cotidiana
Honesto e trabalhador
Não perde um só dia de trabalho
Antes, preza por ele
Sabe relativamente que
“ruim com ele, pior sem ele”
E então, esforça-se no cumprimento do dever
Numa normalidade impressionante
Do que a vida não é mais que isso
Trabalhar, trabalhar, trabalhar
E descansar
Para voltar ao trabalho depois
Com algumas poucas horas de lazer e pronto
Aos arredores dali
A vida tem outras aspirações
O teatro, artes plásticas, o cinema, as exposições, museus, praias, jardins e passeios ao ar livre
Definitivamente não fazem parte de seu cotidiano
Nem de seus finais de semanas
Preferem não sair de casa
Não descobrir mais nada além do que tem ou pensam que tem
E acham ser o bastante
E assim
Não se importam mais com a sua própria evolução
Tornam-se ocos sem saber
Porque a sua alegria de estar vivo é maior que todas as ausências
Vivem a esmo
Divertem-se, mesmo assim, mais que todo mundo!
Não se aprofundam nas questões que possam representar a cerne de seus sofrimentos mais profundos
Produzem filhos, constituem famílias, vivem relativamente bem
Com o pouco que têm
Subestimam-se a vida inteira
Não sabem a força que possuem
Desta forma transformam-se
Em massa de manobra de governos corruptos
Indiferentes e incompetentes
Fazendo festa contra a sua própria miséria
Não acreditam que são capazes
De transformar o mundo!
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